quinta-feira, 30 de abril de 2015

#saladeespera

A experiência de permanecer numa sala de espera é sempre estranha. Na prática, ficamos num espaço limitado a quatro paredes, com sorte sentados numa cadeira, a ver os minutos a passar. 

Ontem tive essa experiência e mais uma vez pude comprovar que é algo mesmo estranho. Fui ao hospital com dor de ouvidos e de garganta (dados nada importantes, mas que decidi referir) e lá fiquei na sala de espera. A partilhar o momento com os outros doentes e a respirar devagarinho para que não inspirasse outras viroses. Há quem leia, quem converse, quem veja televisão. O Fernando Mendes com um barrete de campino, a comer chouriços que alguém do público levou é sempre uma boa distração para quem tem dores. Exceto para quem tem dores de cabeça. Aí as palmas entusiásticas do público e, em especial, da participante do programa de ontem, dão cabo de qualquer um.

Atividades há muitas. Quando se partilha o espaço com estranhos há sempre que ocupar a cabeça para não cair na tentação de ouvir conversas alheias. Para além de que tentar falar com uma pessoa que tem a cabeça partida ou está a arder em febre é um passo arriscado.

Para minha felicidade fui atendida muito rapidamente. Tão rapidamente que nem tive tempo para perceber quem é que ganhou a montra final. 

Fotografia: Inês CR

2 comentários:

  1. As melhoras :)

    Vanessa S.
    De Saltos por Lisboa,
    desaltosporlisboa.blogspot.pt

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  2. As melhoras :)
    Nomeei-te para uma Tag , vê no meu blog :
    http://amodaaomeualcance.blogspot.pt/

    beijinhos

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