domingo, 28 de dezembro de 2014

#2014

2014 foi o ano. Quero dizer, foi mais um ano, que veio depois de 2013 e vem antes de 2015. 

Foi um ano em que o Cristiano Ronaldo foi o melhor jogador do mundo e o escultor da sua estátua dotou-o da forma que muitos homens gostariam de ser dotados. Já não bastava o senhor meter inveja a nível profissional, agora também mete a nível físico (ou talvez sempre tenha metido). O Facebook comprou o Whatsapp. Enfim, o Mark precisava de mais uns trocos e decidiu fazer um bom investimento. Há que assegurar o futuro, caso a rede social que torna as pessoas viciadas em fazer scroll dê para o torto. A Alemanha venceu o Mundial. Acho que nos devíamos mudar para lá, assim os tugas licenciados tinham emprego e alcançavam o que mais desejam: ganhar cenas no futebol. E a Lupita arrasou com aquele vestido azul bebé e, para completar o visual, levou um Óscar para casa. Entretanto, um hacker sacou a imagens íntimas de famosos. Cheira-me que as próximas fotos caseiras da Jennifer Lawrence serão de camisola de gola alta, calças à boca de sino e botas (o que é indiferente, ela até pode rapar o cabelo que continua estilosa). E para acabarmos em grande, os ricos passaram a ladrões presos. Olha que chatice para eles! O Sócrates já teve direito a um Happy Meal e tenho a certeza de que não passará frio com a quantidade de "amigos" a visitá-lo.

Pode-se dizer que foi um ano engraçado. Embora pobres, andamos muita contentes porque há festas à borla para a Passagem de Ano. Agora está a chegar a hora de "ano novo, vida nova". Está a chegar o momento em que se fazem resoluções hiper importantes. Está a chegar aquele segundo que passa das 23h59 para as 00h00 e que muda toda uma perspetiva. É altura para prometer "no ano que vem começo a correr", "no ano que vem faço dieta" e "no ano que vem vou ajudar os outros". Força nesses desejos, também vou pedir os meus, apesar de não gostar de passas.

Tchim, tchim e BOM 2015!


sábado, 20 de dezembro de 2014

#natal

Chegou a altura do ano em que tudo se transforma em presentes e o espírito passa a ser: "Está um frio de rachar, mas vamos congelar o sorriso, porque é Natal". É tempo de estar em família, comer uma quantidade que daria para três meses de refeições e invadir os centros comerciais à procura do melhor preço/qualidade. 

Chegou a altura em que a Popota reaparece, cada vez mais magra e escanzelada (com umas maminhas de quem foi à maca melhorar os dotes). Chegou a altura em que todos ficamos com a música dos bombons na cabeça: "Merci, muito obrigaaaado. Merci, por seres assim". Chegou a altura em que os Gato Fedorento se vestem de monhés e cantam na Baixa-Chiado, num momento nada racista e preconceituoso.

É fantástica esta energia que nos envolve em pijamas polares e meias por cima das calças. Esta vontade de ter um gorro para o nariz, enquanto se bebe chocolate quente para nos reconfortar interior e exteriormente - sim, isto de não haver dinheiro para presentes não mete piada nenhuma...

Enfim... Eu adoro o Natal, apesar do frio e de engordar cinco quilos por dia. Como tal, não podia deixar de te desejar uma excelente quadra natalícia: Que o teu gordo desça pela chaminé de uma forma suave e não queime o rabo na lareira. Quem vive num apartamento e não tem chaminé direta é melhor que mude para uma moradia, caso contrário arrisca-se a não ter presentes este ano. 

Fotografia: Inês CR

sábado, 6 de dezembro de 2014

#coisasqueomeuafilhadodiz

De regresso à terrinha tive o prazer de estar acompanhada pelo meu afilhado Sebastião, que tem nove anos. Ele está no 4º ano e uma das nossas tarefas para esta tarde foi estudar a 1ª e a 2ª dinastia. D. Afonso Henriques aparte, o que mais achei piada foram os termos usados por este jovem pré-adolescente (chamar criança já não dá) e que passo a citar:

  • "Bracinhos de esparguete": uma pessoa sem força nos braços e que não sabe o que fazer com eles.
  • "Don't kill me": em português "não me mates". Foi a resposta dada quando lhe perguntei por que é que não tinha ida às compras de Natal com os pais.
  • "Nop": não. É apenas uma maneira mais engraçada de dizer.
  • "Polha": é uma adaptação de forma a não dizer "porra" e a não ralharem com ele.
  • "Swag": ao que parece todos os miúdos o adoram dizer, porém o Sebastião di-lo para gozar. Para ele um rapaz com swag é alguém parvo ao ponto de tirar selfies até com abóboras.
  • "Shep, shep": refere-se ao ato de usar um bidé. No meu tempo dizia-se "shap, shap", mas ele diz que assim é mais fixe enquanto faz o gesto.

Fotografia: Inês CR


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

#umafamíliamuitomoderna

Não sou uma pessoa viciada em séries. Considero que agora está na moda acompanhar tudo, saber os personagens, as falas e os episódios de cada temporada, mas ainda não despertei esse meu lado. Talvez por não ser fã de assistir a nada no computador e ainda ser da velha guarda que ama do fundo do coração ver televisão. Vou vendo episódios esporadicamente, principalmente das séries mais divertidas - para coisas tristes já me chega a vida. É assim que me defino na generalidade. Mas, como diz o ditado, não há regra sem exceção. E a minha exceção chama-se Uma Família Muito Moderna

A série já passou toda na FOX Life mais do que uma vez, mas até há bem pouco tempo eu só via os tradicionais episódios esporádicos. Até que um dia o D. Sebastião chegou finalmente no seu cavalo branco - BRINCADEIRA (em Portugal isso dificilmente acontece). Até que um decidi começar a ver desde o episódio 1 da temporada 1 ao episódio 24 da temporada 5. Avés às gravações automáticas, isto foram umas semanas de loucura. Mal ligava a televisão lá ia eu feita maluquinha ver quais é que tinham dado, se já tinha visto ou não, via de novo, voltava a ver, ria-me sozinha de pijama e de robe. Era uma autêntica festa de sofá. 

Ontem acabou esta loucura, porque deu o episódio 24 de temporada 5 que me põe a chorar como uma Madalena arrependida. Não estou maluca ao ponto de me contrariar. A série é hilariante, mas quem é que resiste a uma lágrima de emoção enquanto assiste ao casamento do Mitch e do Cam? Ninguém! É impossível não chorar ao som daquela música intitulada Home, tocada por violinos (a música está aqui). Fiquei com saudade. A única série a que me agarrei tinha terminado... 

Mas não é que agora de manhã já a recomeçaram e já revi os episódios 1 e 2 da temporada 1? A loucura vai recomeçar.

Fotografia: Inês CR

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

#primark

Não me pagaram e mesmo assim "espetei" com o nome da loja no título do texto. Enfim, há coisas inevitáveis e pode ser que resulte nuns quantos cliques (não que eu esteja a ganhar nada). 

Para mim, esta loja chamada Primark é um fenómeno que deveria ser estudado. Não só porque quando lá entro nunca volto a sair de mãos a abanar - há sempre uma cuequinha a 50 cêntimos ou uma camisa a 3€. Mas também porque faz parecer tudo o resto muito melhor. Não vou comparar à Zara. Essa traidora que só nos mostra coisas cheias de estilo e com boa qualidade a preços cada vez maiores. Falo de lojas como a Bershka, a Stradivarius e a Pull and Bear. Estas três meninas, antes da existência da senhora Primark, eram as rainhas da moda e dos preços baixos. Aquelas a que nós [miúdas] nos referíamos como "boas compras". Agora, toda a gente vai à Primark e sai de lá com grande sacos, muita contente (sim, eu queria mesmo dizer "muita"). 

Agora, aquelas três meninas que referi até parecem a Louis Vuitton das lojas ou o Ferrari dos carros ou até mesmo o filé mignon dos alimentos. Agora, os tecidos destas lojas até parecem suaves e a qualidade até parece boa. Agora, os preços destas lojas são carérrimos. Agora, ficamos amuadas quando uma camisa custa 15€ e umas calças 25€, porque a Primark tem "quase" igual por menos 10€. É uma catástrofe no universo das compras!

Tudo isto partiu de uma conversa ao telefone que ouvi da senhora que (tal como eu e a minha mãe, estava na fila do McDonald's para comprar qualquer coisa da EuroPoupança). A dita senhora afirmou:

- Então a rapariga pede-te uma mala da Stradivarius e tu dás-lhe uma da Primark. Era óbvio que ia ficar chateada!


terça-feira, 18 de novembro de 2014

#embuscadopão

O pão é um bem essencial à vida e um dos alimentos mais antigos na história da comida. Eu gosto de pão, tu gostas de pão, ele gosta de pão, nós gostamos de pão, vós gostais de pão e eles gostam de pão. O mundo inteiro gosta de pão, seja ele caseiro ou de forma, com sementes ou integral, acompanhado de manteiga ou de doce da avó. É um facto.

Tal como o mundo inteiro, eu e a minha amiguinha Raissa também gostamos. E gostamos muito. Como tal, algures na semana passada, quando regressávamos de um passeio de final de dia na Baixa-Chiado, queríamos muito umas torradinhas, ou quiçá umas tostinhas. Vivendo juntas na Casa das Princesas e sendo que já eram 21h30, decidimos ir em busca do pão na zona circundante da nossa casinha (ponto 1: Dizer "zona circundante" é espetacular; ponto 2: Usar diminutivos dá um toque amoroso a quem simplesmente está a falar de pãozinho). Na nossa busca intensiva, começámos por procurar um senhor no metro que soubesse de um café aberto. O dito cujo indicou-nos uma rulote. Mais precisamente uma rulote daquelas onde os senhores veem futebol e a senhora que faz as bifanas usa uma toca com o cabelo de fora. Decidimos não optar por isso e continuámos. Passámos por um restaurante de pita shoarma que há aqui atrás, mas o cheiro das batatas fritas e os senhores na esplanada não nos entusiasmaram e, mais uma vez, continuámos a busca. Encontrámos um café aberto e todas as nossas últimas esperanças foram depositadas naquele café. Até àquela altura já tínhamos posto da hipótese de fazer ovos mexidos ou salgadinhos para compensar, mas aquele café foi a esperança. Quase que corremos até ele com receio que fechasse, já salivávamos a pensar numas torradas com manteiga a derreter. Chegámos lá e a única coisa que o café tinha, para além de muitas bebidas, era um folhado com aspeto de quatro dias. A fome era alguma, mas também não vamos exagerar... Ainda assim, não desistimos. Começámos a fazer o percurso para casa novamente e a pensar em tudo o que tínhamos no congelador que fosse rápido de fazer.  

Quando estamos prestes a chegar à porta, vemos um restaurante vizinho aberto. Pensámos logo: "restaurante que é restaurante, tem pão para as entradas". Dito e feito, não só era um restaurante, mas também um café que ainda tinha pão para nos vender. Deliciámo-nos com as minhas maravilhosas tostas mistas e ficámos felizes. Momento de reflexão: Afinal, a vida é feita de pequenos momentos. 


terça-feira, 11 de novembro de 2014

#aindahápessoassimpáticas

Quando regressei a casa neste Dia de São Martinho, fiz a minha habitual paragem na caixa do correio para ver se chegaram contas. Dado que, aqui na casa das princesas, eu sou a responsável pela chave do correio, seria um bocadinho mau se nos cortassem a luz, o gás ou a água, porque a Mariana não tinha visto o correio. Pormenores aparte, quando estava a ver o correio chegou o senhor do rés do chão com o seu cão. Então, como boa pessoa, abri-lhe a porta. O senhor agradeceu e como já é habitual disse:

- Boa tarde menina, está boa? Muito obrigada.

Ao que respondi:

- Boa tarde. Ora essa!

Fiquei na mesma a ver o correio e depois comecei a subir o primeiro lance de escadas do prédio. Vejo aos dois elevadores do prédio a virem para baixo e decidi esperar por um deles, pensando que era um outro vizinho a descer. Não é que neste momento do vizinho do rés do chão me diz:

- Já chamei os dois menina. É só esperar.

Não foi tão fofinho?

Fotografia: Inês CR

terça-feira, 4 de novembro de 2014

#nãoestouasaberlidar

É só impressão minha ou este tempo não está nada agradável? Eu sei que estamos em novembro e é normal, mas que mudança brusca é esta? Tenho ranho a cair-me do nariz tipo fonte (descrição nojenta, mas realista), tenho as meias por cima das calças do pijama e tenho as orelhas congeladas. Já me dirigi ao São Pedro várias vezes e não queria voltar a fazê-lo. Mas então meu? Andas a brincar comigo. Na semana passada andei de sandálias e esta semana tenho de usar três camadas de camisolas? Isso não se faz. Ainda por cima chove e, em vez de mandares dinheiro para comprar os casacos de pelo da nova coleção, mandas água. Quer-se dizer, uma pessoa fica pobre e com frio. Não há direito!

Fotografia: Inês CR

#mandamentos


sábado, 1 de novembro de 2014

#édeborla: o resultado

Chegou o momento de revelar o/a vencedor(a) do passatempo! (rufus)

E o vencedor é... Marta Gonçalves. Muitos parabéns! O saco do blogue Um canudo & um par de sapatos ser-te-à entregue brevemente.

Obrigada a todos pela participação! Se estiverem interessado(a)s nos sacos com os mandamentos entrem em contacto. Obrigada!

1. Gonçalo Formiga
2. Inês Rodrigues
3. Jéssica Rolho
4. Margarida Rodrigues
5. Maria João Nogueira
6. Maria Nogueira 
7. Marta Gonçalves
8. Patrícia Varela
9. Raissa Grossi
10. Raquel Monteiro
11. Sofia Proença Cardona
12. Teresa Tacão

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

#comoestragarumabatata

Não vou falar de cozinha por mais que o título o sugira. Também não me refiro a "chafurdices" com alimentos. Vou falar de artes plásticas! Começando pelo início - porque começar pelo fim é estúpido - o meu querido afilhado Sebastião tinha um trabalho para fazer para a escola. Esse trabalho, realizado no âmbito de uma disciplina de nutrição (no meu tempo não era nada assim) consistia em fazer uma mascote batata. Há quem tenha ficado com cenouras ou couves, mas a ele calhou-lhe a batata. Dado que está numa altura stressante do ano com fichas de avaliação - isto ser do 4º ano tem muito que se lhe diga - a minha tia pediu-me uma ajudinha. De bom grado dispus-me logo a auxiliar, mal sabia onde me estava a meter...

Fui comprar os materiais necessários (cola branca, balões, spray castanho, etc.) e pus mãos à mão. Lembrei-me do Senhor Cabeça de Batata do Toy Story e dos trabalhos do Art Attack e pensei "isto é canja!". Toca de barrar cola no balão e pôr papel higiénico para o forrar. Fiquei com mais cola nas mãos do que papel realmente colado. Tentei pintar com spray a ver se melhorava, mas nem isso me safou. As pontas do papel continuavam levantadas e quando punha mais cola ele rasgava-se. Tive a excelente ideia (ou não) de enrolar película aderente. Assim iria ficar tudo uniformizado e podia enrolar o balão com papel tipo múmia. Não resultou. O papel não colava por cima da película e o desespero começava a surgir. O Diogo chegou entretanto e quis participar naquela obra de arte. Pensou em colocarmos papel de embrulho por cima das camadas já existentes. E colocámos. Ficando a batata enrolada tipo chupa-chupa com um elástico na ponta. O papel de embrulho era cor-de-rosa, então toca de forrar com papel de cozinha por cima e deixar a secar, rezando para que se fizesse magia e a fada dos trabalhos manuais transformasse aquela mixórdia nalgum tipo de mascote de batata. 

Não aconteceu nada e tive de me limitar a pintar com spray. Não liguei a luz da varanda enquanto pintava, logo ficou uma batata mais escura do que devia. Diga-se antes, uma batata podre e feia. O que se pode concluir? É crescer para aprender; o Art Attack é uma mentira; o Sebastião ficou com uma cebola em vez de uma batata; esperemos que não tenha má nota; o Diogo ainda sugeriu que fizesse uma batata frita (pelo menos era retangular). 

Fotografia: Inês CR



terça-feira, 21 de outubro de 2014

#édeborla

Se a Cristina Ferreira tem direito a um perfume, o blogue Um canudo & um par de sapatos também tem direito a sacos! Por isso mesmo um dos queridos mandamentos semanais foi pintado num saco feito à mão, que pode ser teu!
A questão agora é: quem pagar mais fica com ele! Estou a brincar, este é de borla. Para o ganhar basta:

1) Pôr gosto na página do Facebook do blogue.
2) Fazer um comentário nesta fotografia, "tagando" três amigas/ conhecidas/ familiares...
3) Continuar a acompanhar as novidades.

O sorteio será feito no random. Boa sorte e uma joca! 


domingo, 19 de outubro de 2014

#estouemobras

Ninguém é perfeito e como eu não gosto de fugir à regra também não sou. É complicado, mas pronto. É vida! Por essa razão nasci com o céu da boca mais alto do que o normal e, consequentemente, os meus dentes não são direitos como os das pessoas dos anúncios a pastas de dentes. É uma chatice. Chatice que agora me valeu ter um expansor de maxilar e ir pôr aparelho. Coloquei o expansor ontem e ao princípio não foi mau. O problema é que agora tenho de continuar com ele, o que inclui não comer grande coisa, falar tipo fanhosa (com problemas maiores ao nível dos "nhe" e dos "che") e ter uma dorzitas. Hoje achei especialmente complicado estar rodeada de pão caseiro e chouriço, no Cortejo das Vindimas em Vila Chã, e não poder comer nem um bocadinho. 

Mas enfim, há que pensar no objetivo final e talvez até dê para emagrecer. Não quero parecer uma gorda, como a Jessica Athayde, quando desfilar do quarto até à cozinha para comer uma taça de Cerelac. 

Fotografia: Inês CR

terça-feira, 14 de outubro de 2014

#modalisboa

Após um dia de pura reflexão e de pensamentos ponderados, eis que decidi escrever sobre a Moda Lisboa. Eu fui (adotando o slogan do Rock in Rio) e gostei! Estive lá a ver tudinho e a aproveitar ao máximo. É tudo tão fancy, como é fixe dizer agora. É tudo tão fashion. Tão in. No entanto, há que estar preparado para um evento destes, por isso vou deixar aqui aqueles que acho serem os pontos essenciais, não apenas passar por lá, mas para estar lá. Se é que me entendes, se é que aquilo que eu acabei de dizer é de alguma forma percetível.

Ponto 1) Ler uns quantos sites/ revistas de moda para saber o que se usa, não se vá cair no erro de se parecer desatualizado. Caso não haja tempo, vestir um saco do lixo amarrado à cintura e uns óculos de sol do tamanho de uma televisão pode ser uma hipótese de ser muito fotografado.

Ponto 2) Entrar a olhar para o horizonte e em câmara lenta. Tanto no Pátio da Galé como dentro da sala de desfiles. Não há cá olhar para o resto da plebe e ver os visuais, isso está out e não dá estilo nenhum.

Ponto 3) Quando chega à hora dos modelos darem uns passinhos na passerelle, endireitar as costas e franzir os olhos dá sempre aquele aspeto de que se percebe da coisa/ que se está a avaliar/ que se está dentro do assunto e até sabe como se chama cada um dos tecidos.

Ponto 4) Este está relacionado com o ponto 3). Tentar saber a que estilista se está a assistir. Não é fácil dado que existe atrasos e às 20h00 se está a ver o estilista das 19h00. Mas fazer o esforço não custa.

Ponto 5) A cara séria resulta em qualquer ocasião. Não há ninguém a "escangalhar-se" a rir ali. Cool é ter um ar misterioso e estiloso ao mesmo tempo. Afinal estamos na Moda Lisboa.

Ponto 6) Tentar não sufocar nas filas à entrada e à saída do desfile. Há quem corra, há quem empurre e há quem tenha passes VIP. São coisas da vida.

Ponto 7) Isto é uma brincadeira, adoro ir à Moda Lisboa e espero continuar a sentar o rabo naqueles bancos duros que nem pedra. Ah peço desculpa! Espero continuar a assistir ao que de melhor se faz em Portugal.

Fotografia: Inês CR



terça-feira, 7 de outubro de 2014

#correrecaminhar

Agora diz que está na moda correr, fazer caminhadas, andar de bicicleta, etc, etc, etc... É super in pertencer a um grupo e ir transpirar com camisolas iguais. Nada contra, mas prefiro transpirar sozinha para ninguém ver a minha cara de semáforo. Assim sendo faço caminhadas. Tento fazê-las todos os dias da semana, cerca de 4km em meia hora. Coloco uma cinta estranha que faz transpirar para "xuxu", fones nos ouvidos com a Orbital a bombar e lá vou eu. 

Hoje foi um desses dias. Lá fui eu contente da vida. Fui para lá, com garra, determinação e costas direitas para corrigir a postura. Quando já estou de regresso a casa cruzo-me com um senhor carequinha, que aparentava ter o dobro da minha idade, a correr que nem um maluco. A sua t-shirt vermelha estava suada do pescoço ao umbigo e a sua bolsa para o iPod no braço dava-lhe um ar de profissional. Deparando-me com tal pessoa dou por mim a pensar:

- É assim que tu pensas ficar saudável Mariana?
- Achas que são esses passos de caminhada que te vão pôr em forma?
- Tens o quê? 90 anos? 
- A celulite não vai embora a caminhar!
- Continua a caminhar e a comer torradas com doce da avó que vais longe. 
- Estás a ver o biquíni que usaste este ano? Para o ano serve-te nas orelhas.
- Aquele senhor deve ter 40 anos e tem mais energia numa perna do que tu no corpo todo.
- Queres calças justas? Só se forem leggins que são de elástico e esticam.
- Gostas do corpo da Miranda Kerr não é? Pois, nunca lá vais chegar a caminhar. 

Bem... Após todo este massacre que o anjo ou o diabo (nem sei bem) que fala do meu ombro para o meu ouvido fez, continuei a caminhar. Não estou psicologicamente nem fisicamente preparada para correr. Talvez um dia, até lá vou continuar a comer bolachas e a beber sumos, que não são detox!

Quem é rebelde? Quem é?

Fotografia: Inês CR

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

#cortarocabelo

As idas ao cabeleireiro nem sempre são fáceis. O cabelo é a moldura do rosto e um mau corte pode ser desastroso! (devia registar isto)

Tudo começa com:
- "Então, o que vamos fazer hoje?" - pergunta da cabeleireira cujo sorriso parece esconder um lado maléfico e negro. Lado esse que nos pode arrancar o cabelo todo em três segundos. Seguidamente passamos à lavagem "uh... que relaxante! Adoro vir ao cabeleireiro". Cheirinho a shampoo, máscara para desembaraçar melhor, uma massagem no couro cabeludo... "Ah... a vida é bela!". Até dá vontade de fechar os olhinhos e adormecer. Acabou!

- "Vamos passar para aquela cadeira ali, sim?" - a cadeira da tesoura aproxima-se. Ou melhor, nós é que nos aproximamos dela. Devagar com a toalha a balançar na cabeça e com receio do que nos espera. Olhamos ao espelho e pensamos "já não há nada a fazer... seja o que Deus e a cabeleireira quiserem". Pente para aqui, pente para ali. Mola a segurar o topo do cabelo e tesoura.

- "Agora já não há nada a fazer. A não ser que deixe assim!" - Diz a senhora de tesoura na mão e com aquele ar estranhamente sorridente e tramado ao mesmo tempo. Óbvio que não vai deixar assim, vai cortar o resto. Aos poucos vemos as madeixas a caírem que nem tordos e o assistente a varrê-las para irem diretamente para o lixo. Já se foi o cabelinho, agora existe não só um novo corte, mas uma atitude refrescada. Dá vontade de abanar a cabeça ao sabor do vento em câmara lenta com a boca entreaberta. Qual anúncio da Herbal Essences qual quê! Nós temos o cabelo cortado, nós temos o mundo aos nossos pés!

Agora é aguardar ansiosamente por opiniões positivas e ficar bem nas fotografias. Sim, cortei o cabelo. Gostei! E custou-me apenas 7,50€ , no cabeleireiro Lucy, no Saldanha. 

Fotografias: Inês CR




Resultado final!

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

#acrise

Não, não vou bater na mesma tecla. Vou só contar uma piada curta e concisa. No outro dia, algures na semana passada numa aula de Jornalismo Cultural estávamos a analisar obras de arte contemporânea. A turma foi dividida em grupos e blá blá blá e a Professora disse que uma das obras - salvo erro alemã - podia transmitir uma mensagem de crise. Afirmação à qual a Marta que estava ao meu lado responde:

- Então? Mas o que é isso a roubarem-nos a crise? A crise é nossa!

Provavelmente quem lê isto não se ri, mas teve muita piada. Diria mesmo "buéde" piada!

Fotografia: Inês CR

domingo, 21 de setembro de 2014

#aidadetudotraz

Esta semana cheguei, muito descansada, à paragem do autocarro perto das Amoreiras e reparei que faltavam imensos minutos para o autocarro chegar. Limitei-me a esperar, também não havia grande coisa a fazer. Uns segundos depois chegou uma senhora que aparentava ter 80 anos. A andar devagarinho, muito curvada, com o cabelo branco curto e uns óculos redondos. Veio para o mesmo canto da paragem que eu, com uma malinha de mão, e mal olhou para o contador dos minutos perguntou:

- O quê? Faltam estes minutos todos?

E eu respondi.

- Sim, é verdade. Está demorado...

A senhora começou a comentar o mau tempo, os atrasos dos transportes e outras coisas da vida e eu continuei a responder-lhe. As restantes pessoas que estavam na paragem olhavam, mas ninguém se meteu na conversa. Passados uns dez minutos chegou outra senhora que vem ter com a primeira e diz-lhe muito alto:

- Então? Como é que está?

E a senhora responde:

- Oh Manuela! Está boa? Também veio ao centro comercial? Não a vi lá dentro.

E a segunda senhora, que entretanto percebi que se chamava Manuela, responde novamente muito alto enquanto gesticula:

- Não! Hoje não fui ali. Vim tratar de uns assuntos... Então as nossas netas vão ser colegas!

A primeira:

- Ah sim, a minha neta foi para França. Arranjou lá trabalho.

A Manuela:

- Não, a neta mais nova é que é colega da minha neta no ISCTE. A sua neta não estuda lá?

A primeira senhora responde:

- Ela arranjou dois contratos e disse "oh avó lá é que ganho dinheiro, cá não há nada."

E a Manuela:

- Oh senhora estou a falar da segunda neta (enquanto fazia dois com os dedos), a outra neta. Não está a perceber nada.

E a senhora vira-se para mim e diz:

- É que sabe, eu sou surda. 

A Manuela limitou-se a desistir e quando o autocarro chegou acenou com muita alegria para a senhora. Eu continuei lá à espera, assim como a senhora com problemas de audição, enquanto pensava com os meus botões "estive a conversar dez minutos com esta senhora e ela não ouviu nada do que eu disse". Depois ela voltou a conversar comigo e pensei "então e agora? Falo ou digo que sim e sorrio?" Optei pela segunda hipótese, porque dissesse o que dissesse a senhora não ia ouvir nada...

Fotografia: Inês CR

terça-feira, 16 de setembro de 2014

#queroterumaempregadadoméstica

Eis o meu dia: Acordei, abri a janela para o quarto apanhar ar, fui para a cozinha. Tentei abrir as gavetas do congelador e a minha (cada uma das princesas aqui de casa tem uma) estava totalmente congelada, impossível de abrir. Dei umas pancadinhas, tentei, pus um pano com água quente, tentei novamente e nada! Fui tomar o pequeno almoço enquanto deixei a porta aberta na esperança de descongelar, voltei e nada. Tirei as duas gavetas de baixo, limpei-me de uma ponta à outra. Esperei mais um pouco, tentei e nada. "Chafurdei" o chão todo, levei com gelo em cima e sujei panos e mais panos. Pensei desistir, mas não. Tentei pela milésima vez e consegui. Desistir é para fracos, não para donas de casa principiantes. Lá limpei a minha gaveta, mas o iceberg manteve-me hirte e firma, como tal as minhas coisas encontram-se num alguidar à espera que, aquela coisa capaz de mandar ao fundo outro Titanic, caia. 

Isto foi apenas o início. Fui fazer a caminhada do dia no intervalo desta chuva manhosa e regressei em força para um dia de avental. Peguei no saco das compras e lá fui eu para o Minipreço (deviam-me começar a patrocinar) comprar ovos, iogurtes, gelatinas e pão - não era preciso dizer isto, mas gosto de partilhar tudo. Cheguei, arrumei as compras, o saco, deitei fora o talão e olhei para a varanda onde se encontra o frigorífico cheia de tapetes e panos. Peguei em tudo e pus na máquina de lavar. Comecei a lavar a loiça que estava à minha espera, pus ovos a cozer e fui tomar um duche rápido. 

Depois sentei-me no sofá e descontraí... Mentira! Fui fazer um almoço. Preparei um peixe no forno com legumes e ovos. Ficou muito bom (modéstia à parte). Voltei a lavar a loiça, almocei e aí sim sentei-me no sofá. Levantei-me para ir à cozinha, a máquina da roupa já tinha terminado. Toca de estender os panos e os tapetes que tinham remediado o dilúvio de gelo. "Ugasse" que isto custa...

Agora vim escrever, mas já estou a pensar na quantidade de roupa que tenho para passar a ferro. Faço o esforço ou visto leggins e camisolas de aldogão?

Fotografia: Inês CR

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

#depilação

Acabei de sair da depilação. Só de pensar já estou arrepiada e a franzir os olhos de dor. Por que é que nascemos com pêlos? Porquê? Quem é o responsável de tamanha injustiça? Não me posso queixar muito porque sou aloirada e não tenho muitos. Mas isso não me retira a dor e o sofrimento.

Entrei no gabinete e cheirava tão bem que, por momentos, até pensei que ia ter uma experiência agradável. Porém, a ideia não podia ser mais estúpida. Cera quente que arranca pêlos nunca é uma experiência agradável. A senhora começou a deslizar com a sua espátula carregada de cera pela minha perna, pegou numa tira de papel e zás! São uns segundos de sofrimento difíceis de esquecer...

Para piorar a situação a senhora não conversou comigo. É muito melhor quando se está ali a tagarelar, parece que não dói tanto. Eu bem que tentei falar deste tempo que não me deixa ir à praia, mas não resultou. Ainda esperei que, no final, tivesse direito a uma massagem com aqueles cremes maravilhosos, mas fui ao sítio mais barato que encontrei em Lisboa, por isso não posso pedir tanto. 

Agora tenho a pele de um bebé e vou rezar as santinhos dos pêlos (se é que existem) para que não cresçam tão brevemente. 

Fotografia: Inês CR

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

#oapocalipse

Sandálias, chinelos, sabrinas, ténis, stilettos, botas, galochas. Hoje era venha o diabo e escolha! Via-se um pouco de tudo. A indecisão transformou-se no caos e o São Pedro continuou zangado. Foram trovões, muita chuva, nuvens negras. Foram poças, lama, sujidade. Foi uma molha, um chapéu partido, um calor húmido esquisito. 

Este foi o cenário que reinou esta manhã em Lisboa. Acordei, olhei para a janela e vi as sombrinhas a invadirem as ruas. Saí de casa com botas e camisa, sem saber se havia de ter frio ou calor. Esperei pelo autocarro. Ele veio tipo lata de sardinhas e pensei "vai ter de ser". Entrei, comecei a soar por poros que desconhecia. Levei com chapéus de chuva, cotoveladas e o péssimo hálito da senhora que ia ao pé de mim. Tive vontade de sair daquele meio de transporte público, que escorria humidade nas janelas, e gritar "sou livre!". Depois repensei e conclui que se saísse a chuva me ia comer viva e a minha liberdade lá se ia. Demorei uma hora num percurso que se faz em 20 minutos. Cheguei ao estágio imunda, com vontade de me enfiar numa banheira e passar lá o resto do dia. Só queria sofá, um filme e um chá. Só queria arrancar as botas dos pés e descalçar as meias que se enfiavam nos dedos e me deixavam os nervos em franja. 

Só queria o verão. 

Fotografia: Inês CR

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

#cartaaosãopedro

Exmo. São Pedro,

Na semana passada eu e a minha famelga decidimos ir passar o fim-de-semana fora. Mais precisamente, para Alpedrinha, algures na Beira Baixa. Fiquei toda contentinha a pensar em dois dias de descanso, rir à gargalhada e piscina. Até fiz uma lista de coisas para levar, onde coloquei os óculos da natação para poder nadar na piscina de água da serra sem que as lentes de contacto ficassem por lá a boiar. Imaginei-me com um tom de pele acima do típico lixívia e uma pequena despedida do verão 2014 - para o qual não tenho um álbum no Facebook, porque não o tive. Não sei se receberá esta carta, porém achei que a Internet, como mundo onde tudo existe, seria a melhor maneira para comunicar consigo que está aí em cima a controlar isto. Também não sei se já percebeu que depositei toda a minha esperança neste fim-de-semana e a chuva que mandou acompanhada de nuvens negras e vento não foram a melhor opção. Compreendo que esteja zangado com o estado do país, a crise e blá blá blá, mas EU NÃO TENHO A CULPA. Sou uma pobre licenciada que não vê o emprego pelo canudo e que a única coisa que pedia era um pouco de sol e calor. 

Por todas as razões acima explicitadas, peço que ainda mande um solinho cá para baixo. O ano letivo está a começar e os meus pés já se estão a queixar por hoje os ter enfiado numas sabrinas, ao invés das tão adoradas sandálias. Pense nisso!

Obrigada pela atenção.

Os melhores cumprimentos,

Mariana de Almeida




segunda-feira, 1 de setembro de 2014

#segunda-feira

Segunda-feira. O nome não antevê o significado. Parece apenas um dia da semana, o segundo mais precisamente. Mas não. Segunda-feira é o título de um filme de terror, um sinónimo para susto e depressão, um antónimo de felicidade. Segunda-feira é aquele dia que segue o Domingo e que destrói os sorrisos nos rostos de quem trabalha. Segunda-feira é como uma assassina que, com a sua faca cheia de trabalho, stress e cansaço, mata qualquer um que esteja a apreciar o fim-de-semana. Segunda-feira é aquele soco no estômago que se dá quando o lazer termina. É uma mistura de sentimentos negativos, que se exprimem num desejo eterno de que passe rápido. Segunda-feira é hoje. E voltará na próxima semana. E na outra. E nunca mais se esgotará. 

Restam as imagens na página inicial do Facebook a dizer "I hate mondays" para comprovar que, este dia que faz parte de todas as semanas sem exceção, nunca nos irá deixar em paz. 


domingo, 31 de agosto de 2014

#séculoXXI

Anteontem saí do estágio e dirigi-me ao Minipreço para comprar umas coisinhas (acho melhor referir que não fui paga pelo supermercado, mas lá alguns preços são realmente mini). Com o saco do Minipreço na mão, coisa que não é nada fancy, fui para a paragem do autocarro. Quando este chegou, entrei e sentei-me ao lado de uma senhora que aparentava ter uns 60 e tal anos. Começámos a andar e passados uns dois minutos vejo a senhora a sacar de um tablet. Isto já não é anormal nos dias de hoje. Já não é um luxo, é apenas mais uma das mil tecnologias que andam dentro da nossa mala. Pensei para mim "o que terá uma senhora desta idade para fazer num tablet?" e obviamente fiquei, disfarçadamente, a olhar pelo canto do olho para ver o que se sucedia. Depois da portadora do tablet (já disse "senhora" muitas vezes) ter enfiado o dedo no ecrã com toda a força e arrastado o botão de desbloquear como se estivesse a lavar vidros, a dita:

Opção A) Consultou o e-mail.
Opção B) Visualizou fotografias dos filhos e dos netos.
Opção C) Jogou CandyCrush com som.

Como diz o provérbio, à terceira é de vez. Consultar o e-mail e visualizar fotografias da família não é cool, fixe fixe é jogar em aplicações com sons irritantes!



terça-feira, 26 de agosto de 2014

#descontosepromoções

Sabes que a vida está complicada quando chega a hora de ir ao supermercado e a tua mãe leva uma lista (não de compras como devia ser) mas sim de promoções. Levar o que é preciso já não é o natural de uma ida às compras, agora levar o que tem "50% em cartão" ou "leve 3 pague 2" é que está a dar.

Mãe - Tenho aqui um ticket de batatas para fritar!
Eu - Ah... vou já buscar, porque pode ser preciso.
Mãe - Mandaram-me uma mensagem a dizer que os cereais têm desconto.
Eu - Então vou aproveitar para levar mais do que uma caixa. Fica já...
Mãe - Queres levar umas bolachinhas para a casa de Lisboa?
Eu - Não, não estão em promoção não levo.

Vivo há 21 anos com a minha querida mãezinha e nunca na vida a vi fritar batatas em casa. As batatas (que levámos porque estavam em promoção) foram para casa da minha avó. Nem sequer existiam os cereais que eu mais gosto, mas toca de trazer outros para aproveitar. Agora, em vez das bolachinhas, ando a comer "pazadas" de cereais que nem são os meus favoritos.

Ai vida...

Tudo isto é uma brincadeira, nunca passei fome e sei bem que nada me falta. Mas existem pessoas que precisam de ajuda e como já fiz a boa ação desta semana, peço-vos também para o fazerem. Consultem o site apela.com e contribuam com aquilo que puderem. Não fiz o banho público que parece estar na moda, mas ajudei e sei que tu também ajudarás.






quinta-feira, 21 de agosto de 2014

#coisasqueacontecessematodos

Hoje estou especialmente inspirada, ou então não estou e penso que estou, o que pode resultar num texto mau como um dia de trovoada em que o chapéu-de-chuva se parte. Então do que é que vou falar? Para variar um pouco (hoje é para a loucura) vou fazer um top de coisas estúpidas que faço e que tenho a certeza que a tu também. Sim! Tu que estás aí a ler e a pensar que não é nada contigo, isto também te acontece!

E o número 10 vai para... (rufos) 

10 - Pegar o saco do lixo só com dois dedos e ao tentar colocá-lo no contentor, que é mais alto, bater com o saco no braço inteiro. 
9 - Estar sozinho em casa, à noite, ouvir um barulho e andar tipo detetive a tentar perceber o que é que o provocou.
8 - Ter uma mosca em casa e ficar a olhar para ela com um olhar raio-x como se houvesse os olhos a conseguissem matar.
7 - Ficar a ver um programa ao qual se chama "ridículo" que, por ser tão "ridículo", só dá vontade de ver mais.
6 -  Tentar apanhar uma mola de roupa/ um papel/ um saco de plástico com o pé para evitar baixar e apanhar com a mão.
5 - Ficar à espera que o semáforo mude para verde montes de tempo sem passar um único carro e quando se tenta arriscar vem um parvo a acelerar.
4 - Espirrar em público e ficar à espera que alguém diga "santinho", com um "obrigado" prestes a sair.
3 - Bater num poste, porque se está a olhar para o chão/ o telemóvel/ a mala/ o outro lado da rua, e pedir desculpa ao dito cujo, pensando que se trata de uma pessoa.
2 - Ouvir um carro a apitar e olhar com a convicção de que era para nós.

E em primeiro lugar está aquilo que ainda hoje me aconteceu... 

1 - Tropeçar numa pedra da calçada (ou, mais especificamente, quase cair) e olhar para todo o lado para ver se ninguém viu.